Espaço Escondido
Computador, mesa e cadeira e projeção de vídeo sobre caderno.
Instalação: dimensões variáveis
Vídeos: 11'
2019
Instalação: dimensões variáveis
Vídeos: 11'
2019
Durante a minha licenciatura na FBAUP, foi-me proposto desenvolver um projeto a partir de uma reflexão sobre o vídeo. Como resposta, desenvolvi esta instalação que pensa sobre o desenvolvimento do projeto artístico.
O processo é já a obra em si e o resultado é mera consequência do desenvolvimento. Pela absorção do que já foi feito, cresce algo novo no meio de pesquisas, referências e brainstorming. É o espaço externo que entra no interior do projeto e este adquire dimensões impossíveis de medir. O espaço agora se confunde com o tempo, o media, a ação, a referência e a reflexão.
A cronologia é baralhada, o início vem depois do fim e o resultado é a pré-proposta. Já não há fim nem início porque tudo é o meio, tudo é o espaço.
Pré-proposta
Na procura de produzir um objeto videográfico, é importante questionar o que é o espaço dentro da prática de vídeo.
Neste sentido, eu pretendo desenvolver um projeto que questione essa dimensão do vídeo. O seu espaço é unicamente digital? Artificial? Ciberespaço? Será algo apenas explorável a nível bidimensional ou também tridimensional, multidimensional? E o que lhe dá essas dimensões? O media? Que media? Imagem? Tempo? Movimento? Como ele se expressa? Online? Pela projeção? Instalação? E que espaço o vídeo ocupa na arte? Identifica uma época, uma cultura, política, economia, sociedade?
Apesar de todos os questionamentos, podemos considerar que o espaço do vídeo começa antes da sua apresentação, começa no seu desenvolvimento. Deste modo, tenciono desenvolver um projeto que evidencie o seu próprio processo. Desde o momento que usa medias analógicos até aos digitais e fundi-los como assim está fundido o próprio espaço do vídeo.
Na apresentação, pretendo evidenciar este “espaço escondido” do vídeo, pela simulação do espaço de desenvolvimento do projeto, isto é, pela instalação de uma mesa e cadeira de trabalho, juntamente com os meios digitais e analógicos do processo do vídeo – o computador e o caderno.
Ana Linhares, em Cabinet of Constellations lembra visualmente este processo. Ela faz associações de várias imagens, textos e desenhos que temos acesso no nosso quotidiano. Estas relações são feitas dentro do seu ecrã do computador e desafiam a formal narrativa iconográfica da história dos nossos antepassados, quer no tocante político, artístico, religioso, entre outros. Esta associação pouco comum de várias fontes promove o processo criativo e o desenvolvimento de histórias alternativas, portanto, relaciona-se com a minha proposta de projeto, tanto a nível visual como a nível concetual.
Previsão de materiais e espaços
O processo é já a obra em si e o resultado é mera consequência do desenvolvimento. Pela absorção do que já foi feito, cresce algo novo no meio de pesquisas, referências e brainstorming. É o espaço externo que entra no interior do projeto e este adquire dimensões impossíveis de medir. O espaço agora se confunde com o tempo, o media, a ação, a referência e a reflexão.
A cronologia é baralhada, o início vem depois do fim e o resultado é a pré-proposta. Já não há fim nem início porque tudo é o meio, tudo é o espaço.
Pré-proposta
Na procura de produzir um objeto videográfico, é importante questionar o que é o espaço dentro da prática de vídeo.
Neste sentido, eu pretendo desenvolver um projeto que questione essa dimensão do vídeo. O seu espaço é unicamente digital? Artificial? Ciberespaço? Será algo apenas explorável a nível bidimensional ou também tridimensional, multidimensional? E o que lhe dá essas dimensões? O media? Que media? Imagem? Tempo? Movimento? Como ele se expressa? Online? Pela projeção? Instalação? E que espaço o vídeo ocupa na arte? Identifica uma época, uma cultura, política, economia, sociedade?
Apesar de todos os questionamentos, podemos considerar que o espaço do vídeo começa antes da sua apresentação, começa no seu desenvolvimento. Deste modo, tenciono desenvolver um projeto que evidencie o seu próprio processo. Desde o momento que usa medias analógicos até aos digitais e fundi-los como assim está fundido o próprio espaço do vídeo.
Na apresentação, pretendo evidenciar este “espaço escondido” do vídeo, pela simulação do espaço de desenvolvimento do projeto, isto é, pela instalação de uma mesa e cadeira de trabalho, juntamente com os meios digitais e analógicos do processo do vídeo – o computador e o caderno.
Ana Linhares, em Cabinet of Constellations lembra visualmente este processo. Ela faz associações de várias imagens, textos e desenhos que temos acesso no nosso quotidiano. Estas relações são feitas dentro do seu ecrã do computador e desafiam a formal narrativa iconográfica da história dos nossos antepassados, quer no tocante político, artístico, religioso, entre outros. Esta associação pouco comum de várias fontes promove o processo criativo e o desenvolvimento de histórias alternativas, portanto, relaciona-se com a minha proposta de projeto, tanto a nível visual como a nível concetual.
Previsão de materiais e espaços
- Estúdio de vídeo
- Mesa, cadeira, caderno, 2 computadores, um projetor, cordas.